Pesquisa personalizada

Thursday, December 07, 2006

Como Navegar e Outros Sites do Grupo

Como navegar no Blog: para ver as mensagens anteriores (quando existirem) clique no lado direito nos Previous Posts.

Conheça o Perfume Afrodisíaco Essência do Amor:
Perfume Afrodisíaco

Sucesso e Felicidades!

Curso Básico de Adestramento Canino

ADESTRAMENTO BÁSICO

É o início da preparação do animal para o objetivo que se quer atingir. Nessa fase o cão deverá entender que está sendo trabalhado e que deverá trabalhar com muita disposição e obediência.

a) Material utilizado:
1. Guia: existem dois modelos: a longa que mede, aproximadamente 10 (dez) metros e a curta 1,50 m ( um metro e cinqüenta centímetros). A guia se divide em Três partes: alça, corpo e mosquetão.
2. Colar de espinhos: ajustáveis ao pescoço do animal. Pode ser usado com espinhos para fora ou para dentro.NOTA: atualmente conforme normas adotadas pelas Sociedades de Criadores de Cães Pastores Alemães do Brasil. É proibida a utilização do colar de espinhos para dentro, ou seja, com os espinhos voltados para o pescoço do animal. O mesmo só poderá ser utilizado, em casos em que o animal for muito feroz e estiver fora de controle.
3. Enforcador: colar liso.
4. Rasqueadeira: utilizada para remoção dos pelos mortos. Deve ser usado pelo menos duas vezes por semana.
5. Escova: ao mesmo tempo que limpa o pelo do cão, ativa a circulação sangüínea.
6. Peitoral: utilizado para cães de busca de rasteio e venteio.
7. Cambão: apetrecho para captura de animal agressivo, pode ser utilizado também no adestramento durante a amizade com animal de temperamento forte.

b. Adestramento:
O adestramento básico, consiste dos seguintes exercícios:
I. Amizade com o cão
II. Exercício de junto
III. Exercício de senta
IV. Exercício de parado
V. Exercício de deita
VI. Exercício de morto
VII. Exercício de vivo
VIII. Exercício de fica

I. AMIZADE COM O CÃO

a. A amizade com o cão deve ser feita, quando o mesmo é ainda filhote ( na faixa de três meses). Essa amizade deve ser feita, no sentido de aproximar o cão do seu dono, e ou adestrador e afastar os possíveis inimigos.
b. Período muito importante precedente ao adestramento. Durante três semanas, o adestrador deverá levar o cão para passeio, brincar com o mesmo e observar todos os vícios e características do cão. É nessa fase que o adestrador procurara descobrir e explorar as qualidades e defeitos apresentados pelo animal. O adestrador deixará junto ao cão um objeto de uso pessoal(lenço, sapato) para que o mesmo se familiarize com seus odores. Também através da amizade, o homem irá obter a confiança do animal, assim como, o cão a do adestrador.
c. Aproveitando a vivacidade do filhote, pode se começar a estimula-ló com ordens que antecipem os comandos a serem aprendidos no futuro, tais como: SENTA, ATENÇÃO, MUITO BEM, AQUI, NÃO, PEGA. Um bom exercício para ser feito nesse período e alertá-lo toda vez que se aproximar um estranho, com o comando de atenção.
d. Durante a amizade iremos começar a colocação do colar no pescoço do animal.

DESENVOLVIMENTO:
a. Passamos a guia em torno do seu pescoço, viramos os espinhos para fora e enfiamos pela cabeça do animal.(Quando conhecemos a índole do animal e sabemos que o mesmo não tentará morder o adestrador).
b. Da mesma maneira que o anterior, vamos passar a guia em trono do pescoço do cão, soltamos um dos elos de espinhos, abrindo totalmente o colar e colocamos o mesmo em volta do pescoço do animal. (Não conhecemos o animal). Se o animal mostra-se inquieto é porque não está acostumado a Ter objetos estranhos em torno de seu pescoço. Para evitar isso deixamos o colar a ser utilizado com o cão par o mesmo brinque com o colar e se familiarize com o mesmo. Colocamos o colar no pescoço do animal e vamos assim acostumando-o a essa sensação de enforcamento, provocado pelo colar. Quando já se nota uma perfeita aceitação do animal, estaremos então prontos para sairmos com o cão preso a guia. Nunca se deve obrigar o cão a andar, se notarmos que o mesmo está aflito por causa do colar.


II. EXERCÍCIO DE JUNTO

O guia conduzirá seu cão por um colar, chamados de Enforcador ou de espinhos, em cuja argola se prenderá a uma guia de um metro e vinte centímetros aproximadamente. Ao fazer caminhar o cão, a ele ordenará com voz firme: JUNTO.


III. EXERCÍCIO DE SENTA.

A esta altura, a importância de chamar o cão pelo nome já é indiscutível. Por isso, seu nome tem o mesmo peso de um comando.

Fazer com que ele esteja imediatamente atento assim que o dono chamá-lo com voz firme e forte, já é meio passo dado para que ele obedeça com sucesso. Depois de prender sua atenção chamando pelo nome, pare diante dele para ensiná-lo a sentar. Suspenda suavemente a guia ao mesmo tempo em que diz SENTA ou SIT e pressione a garupa dele para baixo, com os dedos polegar e indicador em forma de pinça. São três movimentos simultâneos: SENTA ou SIT, tranquinho da guia para cima e pressão em sua garupa par abaixo, chegará o momento em que não será preciso pressionar a garupa do cão (e ele mesmo avisará quando estiver pronto). A partir daí, fique diante do cão, suspenda a guia e movimente a mão direita de trás para frente, como se fosse uma raquete. O movimento deve iniciar ao lado do corpo e terminar acima dos olhos do cão. Enquanto durar o movimento, pronuncie SENTA. Assim que ele senta, de o comando FICA e afaste-se dele. Depois de alguns segundos, vá até o cão e acaricie-o a fim de incentivá-lo a acertar o comando sempre. E muito provável que ele tente levantar, mas se ele fizer isso, você deve dizer NÃO, imediatamente e FICA, mesmo que tenha que voltar e começar o exercício novamente não concorde com o erro dele, nunca.

No início, não se afaste muito, dê apenas alguns passinhos para trás e elogio-o em seguida, para que ele vá se acostumando com sua distância. Com alguns exercícios, a guia não será necessário para fazer sentar.


IV. EXERCÍCIO DE PARADO

O adestrador deverá colocar a mão sob a barriga do cão, obrigando-o ficar de pé e ao mesmo tempo pronunciará a palavra PARADO, a cada repetição do exercício o cão deverá ser elogiado.
Poderá ainda, partindo da posição de SIT ou SENTA, comandar-se PARADO, pressionando-se com suavidade a guia para frente até conseguimos o desejado. Podemos ainda, ao mesmo tempo em que pressionamos a guia par frente, com pé esquerdo encaixado no vazio do animal, erguê-lo para cima até a posição desejada.


V. EXERCÍCIO DE DEITA

Essa posição em que o animal permanece deitado sobre suas quatros patas, (posição esfinge). Partindo-se da posição de SIT ou SENTA, o adestrador coloca-se à frente do animal, levanta e puxa suas patas dianteiras até que ele fique deitado, pronunciado sempre a palavra DAWN ou DEITA. Partindo ainda da posição de SIT ou SENTA, o adestrador segura com a mão esquerda próximo ao colar e pressionando continuamente para frente e para baixo, conduzirá o cão em direção ao solo, até que o mesmo fique deitado sobre as quatro patas, sempre pronunciando a palavra DEITA. Quando o cão ficar na posição desejada, sem oferecer resistência deverá ser elogiado e agradado pelo adestrador.

Esse exercício deve-se repetir até o cão aprender perfeitamente o comando. Logo que o cão o realize por sinais deve o guia colocar-se à frente do cão e ao mesmo tempo que lhe ordena DEITA, moverá energicamente a mão para baixo. Tão logo o cão se encontre corretamente deitado, o adestrador segurando a ponta da guia, dá pequenas voltas ao redor do animal, chegando mesmo a pular por cima de seu dorso, repetindo a ordem DEITA. Não se deve permitir que o animal acompanhe com as vistas o adestrador, durante essa pequenas voltas ou mudanças de posição. Não é conveniente, por cansar o animal, obrigar o cão a permanecer muito tempo nessa posição.


VI. EXERCÍCIO DE MORTO

Esse movimento é aquele em que o cão deverá fingir-se de morto. Para conseguir esse movimento, devemos ficar de cócoras ao lado do cão, o qual encontra-se na posição DEITA, como a mão direita segurar a guia e a mão esquerda deverá ser colocada no vazio do cão, forçando-o para a esquerda até que ele fique complemente estendido no solo. Em seguida o adestrador deverá levantar-se sempre pronunciando a palavra MORTO, fazendo com que o animal finja-se de morto por alguns segundos.


VII. EXERCÍCIO DE VIVO

Com o cão na posição de Morto, iremos para a frente do mesmo, com a mão esquerda seguramos a guia e daremos um ligeiro, tirão para cima na guia e pronunciamos a palavra VIVO o cão deverá imediatamente ficar em pé na posição de PARADO. Repetimos esse exercício tantas vezes quantas forem necessárias, até que o animal passe a obedecer o adestrador por um simples gesto ou comando.


VIII. EXERCÍCIO DE FICA

Estando o cão nas posições de SIT ou SENTA, PARADO, DAWN ou DEITA, MORTO e VIVO, o adestrador se afastará pouco a pouco do mesmo, dizendo-lhe, QUIEDATE ou FICA, ao mesmo tempo em que por gesto energético esticará o braço direto para frente, o cotovelo ligeiramente dobrado e apresentado a palma da mão direta voltada par o cão. Cada vez que o cão efetuar algum movimento, deverá ser executado o comando e o gesto para que o cão permanecerá na posição ordenada. No início desse exercício, quando fazemos o gesto com a mão, é interessante que o adestrador toque com a palma da mão o focinho do animal. Se o cão tentar se mover empregamos energicamente a palavra FOI, que é o termo de repressão, pois o cão a essa altura da instrução já perceberá que se emprega a palavra para que se deixe de fazer algo que seu adestrador não lhe tenha ordenado. A medida que o cão vai interpretando a ordem o adestrador aumentará a distância paulatinamente.


ADESTRAMENTO AVANÇADO

Este tipo de adestramento só deverá ser iniciado após o cão estiver adestrado no adestramento básico, tendo em vista que a execução dos exercícios de adestramento secundário dependerão dos exercícios de adestramento básico:

No adestramento avançado ensinaremos o nosso cão os seguintes exercícios;
I. Exercício de DAWN FOR
II. Exercício de AQUI
III. Exercício de IR EM FRENTE
IV. Exercício de RECUA ou (IR PARA TRÁS)
V. Exercício de APORT ou (SEGURA)
VI. Exercício de AUSS ou (LARGA)
VII. Exercício de BUSCA
VIII. Exercício de CORTA


I. EXERCÍCIO DE DAWN FOR ou RASTEJA

Neste exercício o cão deverá rastejar. Este procedimento é muito útil na vida Policial Militar quando houver necessidade de nos aproximarmos de um local sem sermos percebidos.

Estando o cão na posição de DAWN ou DEITA, se lhe puxará com suavidade a guia para frente e para baixo, dizendo-lhes as palavras DAWN FOR, até que o mesmo comece adiantar-se arrastando-se. A cada movimento efetuado pelo cão, por menor que seja, o guia o afagará carinhosamente, dizendo-lhe MUITO BEM, porém sem afrouxar a guia para que o cão não se levante.

Aprendido a executar este exercício através de simples comando, começar-se-á repetir o mesmo, por sinais. Devemos insistir no treinamento, até que o cão interprete o sinal. Pouco a pouco se vai soltando cada vez mais a guia para que mais tarde esta possa ser suprimida totalmente, quando o cão se arrastar somente ao comando de DAWN FOR.

De nenhum modo se deve pensar que este exercício carece de importância, pois na prática é o saldado (adestrador) que deve arrastar-se ao solo ao lado do cão, em caso de emergência ou quando deva acercar-se de um ligar onde se encontram elementos suspeitos.

Podemos ainda, estando o cão em DAWN ou DEITA, tomando-lhe sua patas dianteiras fazermos com que o mesmo arraste-se puxando-lhe pelas patas em nossa direção uma de cada vez. Por menor que seja o deslocamento conseguido pelo sinal devemos elogiá-lo.

II. EXERCÍCIO DE AQUI

Quando o cão estiver afastado de seu adestrador e este quiser chama-lo, o comando a ser empregado deverá ser AQUI. Ao mesmo tempo em que o adestrador comandar AQUI, deverá apontar o dedo indicador da mão direita na direção do nariz do animal até o cão á sua frente, puxando-o pela alça da guia. Recebendo este comando o cão deverá aproximar-se até a frente do adestrador permanecendo na posição de SIT ou SENTA. Se este não fizer, comandaremos SIT ou SENTA até que se possa suprimir este comando.

Para este exercício o adestrador deverá ficar de frente voltada para o cão e com suas pernas afastadas


III. EXERCÍCIO DE IR EM FRENTE

Para o soldado da Polícia Militar que faz patrulhamento com seu cão, é de fundamental importância que seu acompanhante (cão) vá de vez em quando adiante do adestrador, sobretudo quando o local patrulhado é de má reputação, ou estradas solitárias, ou em altas horas da noite ou ainda zonas desconhecidas pelo Policial e que poderão ser explorados pelo cão.

O cão que possui audição e olfato bem apurados, não perderá nenhum ruído estranho e perceberá o perigo muito antes de seu guia e avisará com latidos e grunhidos, quando encontrar alguns pessoa ou objetos suspeitos, evitando assim, que o soldado (adestrador) seja surpreendido. Para ensinar um cão a IR EM FRENTE, já que até agora foi ensinado a caminhar ao lado esquerdo de seu adestrador, se escolhe um local solitário onde nada atraí a atenção do animal.

Quando o cão vai caminhando ao local do Soldado (adestrador), este estanca de repente e acaricia o cão dizendo-lhe VAI EM FRENTE, ao mesmo tempo em que lhe indica simultaneamente a direção com a mão direta. Afim de conseguir pouco a pouco que se adiante é necessário que o guia caminhe bem devagar dando sempre o comando de IR EM FRENTE, e como o cão, por si só, deseja passear e farejar sempre adiante, paulatinamente aumentará a distância entre ele e seu guia.

Caminhando por um campo aberto, se obrigará que o cão busque em direção aos dois lados do guia, exercício este adicional, que se obtém facilmente. Ao caminhar o adestrador para o lado oposto da direção que tenha tomado o cão, obrigará que este também o siga neste sentido e assim o adestrador marchará (caminhará) da esquerda para direita e vice-versa, até que o cão tenha aprendido a trançar em maior ou menor distância num amplo ziguezague na frente de seu guia.

Tão logo o cão execute este exercício, de dia, devemos repeti-lo a noite em lugares diferentes.

Podemos ainda utilizar para o treinamento deste exercício uma haste, na qual adaptamos uma roldana e uma guia (corda fina de nylon) de tamanho longo. Podemos ainda contar com o auxílio de um ajudante que permanecerá escondido em um local qualquer, também de posse de uma guia longa que ataremos no pescoço do cão. Nesta duas hipóteses, caso o cão rejeite ou vacile em executar, o exercício. O condutor e o ajudante darão pequenos tirões na guia e ao mesmo tempo o adestrador dará o comando de VAI EM FRENTE, e os respectivos elogios ao animal.


IV. EXERCÍCIO DE RECUAR ou IR PARA TRÁS.

Para o treinamento deste exercício, podemos utilizar dois obstáculos compridos e paralelos, no meio dos quais colocamos o cão e vamos empurrando-o para trás ao mesmo tempo em que se faz o gesto característico e se repete o comando de RECUA ou PARA TRÁS.

Podemos ainda, para ensinar este exercício, utilizarmos duas guias longas que estarão atadas ao colar do pescoço do animal. Adestrador e cão na posição de JUNTO, uma guia em cada mão, vamos dando pequenos tirões para trás ao mesmo tempo que se repete continuamente a palavra RECUA ou PARA TRÁS.

Se o cão procurar desviar-se devemos a princípio utilizar uma parede a qual deverá estar a esquerda do animal. Se o cão negar-se a caminhar para trás podemos pisar suavemente em suas patas dianteiras sem machuca-lo pois o animal para evitar que o pisemos retrocederá.

Quando o cão já retroceder sem dificuldade junto ao adestrador devemos ensinar-lhe que o faça afastado do mesmo. O cão na posição de PARADO, na frente do adestrador a uma distancia de meio metro aproximadamente, damos o comando de RECUA ou IR PARA TRÁS.

E caminhando para o mesmo convocando-o a retroceder fazendo gesto com a mão direita. Se o cão parar ou rejeitar o exercício, pisamos suavemente em suas patas fazendo-o retroceder.


V. EXERCÍCIO DE APORT ou SEGURA

Para ensinar um cão a apanhar um objeto qualquer, se começa por introduzir um sua boca um artefato de madeira ou de borracha (halter) Após introduzir o objeto em sua boca, fechamos a mesma para que o cão não solte o objeto, dizendo sempre APORT ou SEGURA. Logo que o cão mantenha durante algum tempo o objeto na boca (por alguns instantes que seja), o adestrador ordenará para que fique segurando o mesmo, repetindo sempre APORT ou SEGURA e elogiando-o com palavras de carinho como MUITO BOM, MUITO BEM, etc.



VI. EXERCÍCIO DE AUSS ou LARGA

Logo o cão mantenha durante algum tempo o objeto na boca, o adestrador ordenará para que o mesmo solte, dizendo-lhe AUSS ou LARGA, ou SOLTE ou ainda TIRA, enquanto tiramos o objeto da boca do cão com suaves puxadas. Sempre repetindo os comandos. Efetuada esta parte do exercício, premiaremos o cão de imediato com palavras de carinho, ao mesmo tempo em que o afagamos.

Após o cão estar perfeitamente condicionado neste tipo de exercício começaremos a distanciar a mão, mandando-lhe apanhar novamente o objeto da mão do adestrador. Repetiremos o exercício até o cão comece apanhar o objeto do solo.

Quando o cão estiver apanhado e soltando com desenvoltura, mudaremos o objeto, trocando-o sempre. O cão para aprender este exercício deve encontra-se na posição de SIT ou SENTA . De acordo com o progresso do ensinamento, vamos aumentando paulatinamente a distância entre o cão e o objeto, até que o animal comece a transpor obstáculos (barreiras, cursos d'água, etc.) com o objeto sem deixá-lo cair.


VII. EXERCÍCIO DE BUSCA.

A medida que a distancia vai sendo aumentada, comandamos ao cão: BUSCA, APORT ou SEGURA.

Recomendamos o uso de objetos bem leves nos primeiros ensinamentos.


VIII. EXERCÍCIO DE CORTA

Estando o cão em posição SIT ou SENTA e na frente do adestrador, o qual deverá estar com as mãos amarradas com um cordão fino e pouco resistente, introduzir-se-a o cordão na boca do animal, dizendo-lhe CORTA. Ao mesmo tempo que faz-se-a o movimento de vai e vem com o cordão entre os seus maxilares. O ele não consiga cortar, força-se as mãos para fora ajudando-o até o seu rompimento.

Tão logo isto aconteça elogiar-se-á efusivamente o cão demostrando que ele proporcionou-lhe a liberdade, exclusivamente do animal.

Na medida que se prossegue com o exercício, o acostumamos a cortar ataduras de várias espessuras e resistência, estando a pessoa que tem as mãos amarradas em diferentes posições (deitado, sentado, com as mãos para frente, com as mãos para trás, etc.).

Na medida em que o cão vai progredindo no exercício, podemos ainda, introduzir junto com palavra CORTA SOCORRO, ou seja SOCORRO CORTA, porque ai vai dar a entender que ele (o adestrador), necessita de sua ajuda para se libertar. Terminado o exercício, premiaremos o cão com palavras de carinho, ao mesmo tempo em que o afagamos.

Curso Rápido de Adestramento Canino

CURSO RÁPIDO DE ADESTRAMENTO DE CÃES.
(Autor desconhecido)



Não se pode forçar qualquer animal a fazer o que este não quer.

O objetivo principal é fazer do cão uma companhia fiel, deixá-lo escolher “Andar Junto”.
Devemos recompensá-lo por andar junto. Podemos fazê-lo de muitas formas:

O encanto pessoal- Para usar o “encanto pessoal” temos que ser, para o cão, encantadores. É estabelecido entre o dono e o cachorro, principalmente quando este é ainda filhote, uma relação de comando, sendo tanto através de gesto mas primordialmente através do comando falado. Sendo assim, nossa voz tem um poder mágico de encantamento.

Normalmente os animais assimilam conhecimentos facilmente, pelo fato de a voz, representar comumente nosso estado de espírito. Através dela o cão detecta nossos ânimos, percebe se estamos alegres, zangados, se vamos passear com ele, se ganhará algo ou não.

A conversa com o animal é fundamental e deve ser o maior prêmio que este recebe. Eles, assim como nós buscam muito amor, carinho e companhia acima de tudo. Há claro, muitas outras maneiras para conquistar a atenção do cão, principalmente quando voce não é o dono desse, e ainda não possui muita intimidade com o bicho. Então vamos a elas:
Coisas e ou objetos os quais o agradam ou têm preferência dele. Pode ser um brinquedo - uma bolinha de tênis, de borracha, um bonequinho ou até uma lingüiça de pano (de uns 40 cm) dessas usadas em treinamento ofensivo.

Podemos tembém utilizarmos comidas, como por exemplo pedaços de carne, biscoitos, iogurtes, tudo aquilo que não agride tanto a saúde do animal e que ele adora comer com voce.

A atenção do cão é fundamental No contrário, não será possível o êxito. O que caracteriza totalmente a prática do adestramento é a obtenção da atenção do cão, independente do estágio do ensinamento. Somente com a atenção do animal as explicações e procedimentos pretendidos serão seguidos.

Assim,se ele andar junto, receberá nosso carinho e nossa atenção em enormes elogios. Se não o fizer, voce não deverá puní-lo, mas apenas não recompensá-lo.
Toda vez que ele andar junto e se comportar de acordo, ganhará carinho e conversas amistosas, sendo necessário fazer isso em todo o período que ele estiver agindo corretamente.

Importante: nunca deixe a premiação para outra hora, pois muitas vezes o animal não consegue associar o prêmio com o mérito.

Importante: certos exercícios funcionam melhor de modo complementar e/ou contíguos. Exemplo: quando treinamos a corrida, podemos alternar esta com o andar junto e/ou sentar e/ou deitar. Um clássico nesse aspecto é o par andar junto e sentar. Para fazê-lo sentar,
colocamos a mão esquerda sob o queixo do cão e a erguemos gentilmente como se o fizesse nos olhar e, ao mesmo tempo, conversamos com ele ou oferecemos um petisco.

A posição mais confortável para o cão ao fazê-lo é a de sentar e o cão o faz majoritariamente.
Ao final do processo, assim que ele estiver sentado e então tiver feito a parte dele, é hora de fazermos a nossa e recompensá-lo com muito ânimo.

Aos poucos diminuiremos essa ajuda, na medida em que formos percebendo que ele começa a sentar-se para receber o elogio ou o prêmio e. surpreendentemente e gratificante, o cão após isso se mostrará disposto a continuar, a fazer mais e mais, sendo então vital a associação, e aí voce pode colocá-lo a andar um pouco ou qualquer outra brincadeira que seja ou não parte integrante do aprendizado.

Adestramento é tão estimulante e surpreendente, que algo bastante discutido e sentido pelos veterinários, adestradores e criadores de animais, é a percepção aguçada dos sensores e sentidos, entre outras inúmeras qualidades.

Então, pode parecer até bobagem, mas se você mentalizar: ...como é, não vai sentar? ...o que você está esperando para sentar? ... senta vamos! Poderá ser surpreendido com o animal.


Uma prova disso são as diversas reações dos bichos quando, por exemplo, você está em casa e pensa em sair com seu cão, como que por encanto, ele chega antes no lugar onde você guarda a coleira, ou então, ao ouvir o barulho de um pote de ração, o sistema nervoso involuntário do parassimpático o faz salivar.

Seu cão fará muitas vezes exatamente o que você espera dele. Se achar que ele não vai fazer... ele não o fará. Dessa forma, há uma indução mental, e o cão responde ao erro por estarmos sempre pensando negativamente: ... eu acho que ele não vai conseguir....

Espantosamente, se começarmos a confiar mais em nosso cão ele corresponderá imediatamente. Então, a confiança é um valor fundamental.

Uma parte delicada do treinamento e aparentemente vista pelos leigos por simples e/ou bobagem é a de ensinar o cão a deitar após um pedido.
Isso ocorre porque a posição "deitado" é bastante confortável mas também não muito adequada na defesa para o cão, sendo uma posição relativamente expressada pela vulnerabilidade.
Dessa forma é, praticamente, impossível obrigar um cão a deitar-se sem utilizar a violência. Entretanto, se o cão for forçado a deitar mediante violência, ele ficará desconfiado para o resto do treinamento e débil para o adestramento.

A natureza, e os animais inclusive nós humanos, seguimos e respeitamos tanto racionalmente quanto instintivamente uma das leis qualificadas pelo homem mas não própria deste, desenvolvida pelos gigantes da física ocidental que é a lei da ação e reação.
Sendo assim, se empurrarmos um animal para a frente ele nos impuserá a mesma força para trás, e se empurrarmos para trás ele nos forçará para a frente... se forçá-lo para baixo ele fará força para se levantar. É claro que a lei de ação e reação já estaria presente independente da vontade do cão, mas serve para demonstrar que o cão teimará sempre. Então, é necessário ensiná-lo a deitar, recompensando–o em seguida.

Existem várias formas de se ensinar um cão a deitar, basta criar um canal de comunicação com o cão. As mais comuns e eficazes são aquelas relacionadas com pedidos de voz. Há aqueles que trazem palavras de outros idiomas, já que acreditam ser inconsciente do bicho o principal aceptor e tradutor da informação, sendo então certo que a raça lê mais facilmente o idioma falado na região de origem.

Por exemplo, tratando-se de um dog alemão, muitos criadores aconselhariam usar o idioma alemão no adestramento e mesmo nas conversas, mas talvez não seja tão crucial assim, não é mesmo? Entretanto, se quiser usar rugen para ele deitar, é com voce. O mais adequado mesmo é juntar diversos meios para se alcançar o fim. Por esse motivo, costumo deitar junto com o animal, trazendo até mais proxidade na relação e se o cão for seu, melhor ainda, pois aí sim é que ele deitará mais facilmente ainda com voce, não é interessante?


Para treinarmos um cão de outro dono, primeiro ensinamos ele a sentar e, depois, seguramos gentilmente as duas patas anteriores e, uma de cada vez, fazemos o cão andar para a frente até se esticar todo e ficar deitado.Também batemos no chão, convidando-o a deitar-se. Alguns cães conseguem deitar-se com, apenas, um ou dois toques na guia para baixo (toque de leve, jamais tranco).
Poderemos ainda utilizar a isca - oferecendo, mas não deixamos que ele a coma antes de deitar-se. Bem devagar vamos baixando a isca até ele deitar-se ocasião em que poderá comê-la.

Aí voce já sabe, fazer muita festa e carinho, para depois continuar o treinamento com algo complementar, andar ou correr pode ser.
Depois basta repetir os dois primeiros passos. Após a primeira, poderá iniciar o comando “RUGEN” ou down, deitar..., escolhendo um para usá-lo sempre.

É óbvio que o auxílio de gestos e atitudes é fundamental na maioria dos casos no início. Portanto, devemos apontar o chão para ele sentar ou deitar no caso, fazendo isso sempre com a mão esquerda entre as nossas pernas e a cabeça do animal, ou também puxando bem levemente o guia para baixo e, diminuindo o grau de ajuda conforme o necessário.

Assim que perceber uma melhor assimilação do ensino deitar, aumente o tempo de permanência do cão na posição deitado, brincando de levantar com o comando ficar junto, um dos mais eficientes nessa hora.

Ao levantar, dê uma corridinha como prêmio por ele ter ficado quieto aqueles segundos.

Para começar a fazê-lo ficar, inicie na posição básica, emita o comando deita, então fale o comando fica com a mão espalmada à frente do focinho e dê um passo pequeno e lento à frente, voltando em seguida para obter confiança do cão.
Sempre que necessário repita o procedimento, a fim de não forçar ou pressionar o animal. Emita o comando "Fica!" e dê lentamente, três passos à frente, parando de costas para o cão por 2 segundos, virando-se em seguida de frente para ele e voltando em seguida para o cão.Faça isso novamente e, ao voltar para o cão, passe por trás dele, até chegar junto para assumir a posição básica.

A fixação desse ensinamento, é feita a partir do aumento da distância do cão em passos de 3 para 5,8,12,24... e mantendo o tempo curto para voltar. Então, aumente o tempo para voltar até 15 minutos, reduzindo novamente a distância para 5 passos.
O aprimoramento do exercício é conseguido através do desaparecimento nosso da visão canina, fazendo-o esperar até voce voltar. Para isso voce deve se esconder.Voltaremos mais uma vez à distância de 5 passos e o tempo de um minuto, repetindo o aprimoramento após isso, escondendo-se. E então, aumente o tempo e distância.
O cão será considerado treinado quando ele puder se controlar, sem sair do seu lugar e vê-lo sair, afastar-se e sumir por uma hora.

O pré-requisito é o comando para deitar e o de ficar. Para aprender a atender o comando de chamada ele precisa já saber o comando anterior: deitar e ficar.
Neste exercício, vamos introduzir um equipamento novo do adestramento: a guia de 10 m.

Depois de comandarmos o "deita/fica", caminharemos para a frente deixando a guia esticada no rastro permanecendo de costas por um segundo e, voltando de frente para ele, chamaremos pelo seu nome, caso ele não venha imediatamente daremos um leve toque na guia.

Para chamar usamos o próprio nome do cão, sem um comando especial. É muito mais fácil, tanto para o cão quanto para nós, utilizarmos o nome dele, para chamar. Normalmente o cão, que já deverá estar ansioso para vir junto, entenderá imediatamente.

No momento em que percebermos que ele começa a vir, daremos alguns passos rápidos para trás com a finalidade de fazê-lo voltar mais rápido, agacharemos, e abriremos os braços para recebe-lo com muita festa.

Nesse momento importante do treinamento o cão aprendeu o primeiro comando que ele estava ansioso para aprender.

O exercício que é o mais fácil de todos para aprender, é também, o mais fácil de desaprender.
Se você chamá-lo por algo que acha que fez de errado, sem se dar conta, aplicar um estímulo negativo, como uma zanga, por exemplo, terá perdido, no mínimo uma semana de trabalho para faze-lo associar novamente seu nome a alguma coisa de prazer e satisfação.

Devemos seguir o critério de fazer sempre pequenas alterações de cada vez para dar ao cão maior segurança. Também, como estamos usando uma guia de 10 metros, o cão mesmo que “saia da raia” não nos tira o controle, e nunca deve nos tirar a paciência, não se esqueça disso jamais, pois se não, consequências diversas surgem.

Depois que o cão compreendeu o exercício, vamos repetí-lo com uma pequena alteração: desatrelar a guia da coleira, sem que ele perceba, e proceder com a mesma coreografia: deixaremos a guia para trás no nosso rastro, procurando realiza-lo da mesma maneira como se estivesse com a guia atrelada. Além de repetir todos os gestos, deveremos ter o cuidado de faze-lo no mesmo lugar.

Quando chamarmos o cão, pelo nome, faremos o mesmo gesto, dando um leve puxão na guia. Surpreendentemente, ele virá sozinho.

Agora, é só repetirmos algumas vezes, sempre alternando o exercício com a guia e sem a guia. Desta vez, quando ele chegar, interromperemos o entusiasmo pela sua chegada, exigindo que ele pare sentado à nossa frente antes de receber o carinho. Assim que ele sentar voltamos a fazer festa com mais entusiasmo ainda.

A finalização do exercício é sentar-se à nossa frente assim que fizer a aproximação, para depois assumir a posição básica. A posição básica ele poderá assumir de duas maneiras. Fazendo a volta por trás pela direita ou simplesmente rodopiando em torno do seu corpo pela esquerda.

Podemos ajudá-lo a entender que deve sentar-se à nossa frente, colocando a mão, com a palma voltada para cima, por baixo do queixo e fazendo uma leve pressão para cima, mas aumentando a força na medida que o cão não compreender que deve sentar-se. Poderemos, ainda, ajudar com um comando.

Nesse momento é conveniente utilizar, como estímulo reforçador, uma isca de fígado, que será oferecida ao cão, assim que ele sentar.

Para ensinar a assumir a posição básica, poderemos dar um passo à frente, ajudando-o com a mão a posicionar-se. Ao mesmo tempo devemos dar um comando "Junto!"
Alguns cães, quando descobrem que estão soltos, ao serem chamados, resolvem passar direto e brincar um pouco. Não devemos nem podemos zangar. A única atitude sensata é ignorar e ficar parado até que ele resolva aproximar-se. ATENÇÃO - no momento em que ele se aproximar devemos fazer a maior festa. Jamais zangar com ele.

Nunca devemos correr atrás de um cachorro fujão! Ele sempre será mais rápido que nós. Se ele foge, é porque esta com medo. Correr atrás dele será dar-lhe a certeza de que queremos pegá-lo.

Para se ensinar ao cão a pegar um objeto, começa-se sempre com algo que ele goste. Uma bolinha, um pedaço de pau, um pedaço de corda enrolada, um frisbee, qualquer coisa. E, depois transformamos a brincadeira em jogo sério.
Se o cão já é adulto ou se, simplesmente, ele não pega nada por já ter sido traumatizado, temos que tentar outro método.
Todas as vezes que se quer ensinar algo novo a um cão, temos que mostrar, o quanto antes, o final do exercício.
Quando você coloca algo na boca do seu cão ele logo irá pensar que terá que engolir aquilo, exatamente como você faz com os remédios.
Para que ele não se sinta desconfortável, tão logo você introduza o objeto em sua boca retire-o, acompanhado de um comando.
Usaremos o comando "Busca!" para o cão pegar o objeto e "Aus!" para o cão largar o objeto.
Então, ao colocarmos o objeto na boca do cão daremos o comando "Busca!" e, em seguida "Aus!" para ele soltar o objeto nas suas mãos. Jogue o objeto no chão para mostrar-lhe que acabou o exercício e dê uma corridinha com ele para brincar, elogiando-o muito. Depois, repita a mesma coisa por umas três vezes e, aí, poderá começar a aumentar o tempo que ele deverá segurar o objeto, sempre mais um segundo cada aumento.
Quando ele estiver segurando o objeto por um minuto aproximadamente, comece a ensiná-lo a andar com o objeto na boca. Na primeira vez ele irá tentar cuspir o objeto. Insista até que ele dê um passo e mande-o soltar o objeto. Faça bastante festa, dê uma corridinha e poderá voltar ao exercício novamente.
Depois, dois passos, três, quatro, até ele sair andando com o objeto na boca. Daí para a frente é muito fácil.
A próxima etapa será faze-lo pegar o objeto no chão.
Essa etapa só poderá ser iniciada quando o cão já estiver pegando o objeto sem problemas ao ouvir o comando "Busca!".
Para iniciar essa etapa temos que fazê-lo pegar o objeto vindo de baixo e não mais colocá-lo em sua boca.
Vamos abaixar cerca de um centímetro de cada vez até que ele pegue o objeto encostado no chão.
A próxima etapa será fazê-lo dar um passo para pegar o objeto no chão.
Depois dois passos até ele sair correndo para buscar o objeto e trazê-lo em suas mãos.Dá trabalho, mas é muito fácil

Você tem três maneiras de ensinar a seu labrador a trazer e entregar a bolinha. As três requerem muita paciência:1. Utilizando uma guia longa ou um cordão de nylon - Se ele já gosta de trazer, não poderá fugir. Recolha a guia longa muito lentamente, sem forçar jamais, até que ele esteja perto o suficiente para você colocar a mão na bolinha que está na boca.
Faça carinho, brinque com ele até que solte a bolinha.
Não puxe ou tente tirar a bolinha de sua boca à força. Se fizer isso ele irá segurar com mais força e puxar contra, achando que faz parte da brincadeira. O objetivo é trocar a bolinha pelo carinho e elogios.2. Utilizando uma isca que ele goste muito para "comprar" a bolinha. Nesse método também se usa a guia longa. Quando ele chegar perto o suficiente para que você consiga segurar a bolinha de sua boca, mostre o petisco e tente "comprar" a bolinha, pagando com o petisco.3. Utilizando somente a própria brincadeira. Requer muito mais paciência, atenção e dedicação, mas é mais duradouro e a que eu, particularmente, mais aprecio.
Comece a brincadeira atirando a bolinha e indo você mesmo buscar. Repita esse mesmo procedimento umas três vezes.Na quarta vez, quando ele pegar a bolinha, chame-a estenda a mão aberta e espalmada e peça-a para entregar a bolinha. Ele, claro, não vai entender...
Na primeira vez, para explicar, você vai até ele com essa mesma atitude: mão estendida, e pedindo... dá a bolinha... dá...?
Se ele fugir... JAMAIS corra atrás!
Se fizer isso, vai mudar o "prazer" da brincadeira e, em vez de buscar e trazer, o prazer será faze-lo correr atrás dele, brincadeira, aliás, que os cães adoram.
Pare e permaneça parado até que ele perceba que você não o está perseguindo. Ele irá parar também. Nesse momento peça novamente a bolinha (claro, sem esperar que ele entenda), abaixe-se e insista um pouco. Como ele não irá entregar, vire-lhe as costas e comece a fazer outra coisa (como os cães, quando fazem "ouvido de mercador"), brinque com a grama ou com alguma coisa que estiver por perto. Tente mostrar que se ele não lhe entregar a bolinha, a brincadeira acabou.
Como ele ainda não deverá entender..., depois de fazer isso algum tempo (depende da sua sensibilidade: 15, 25, 40 segundos) peça a bolinha novamente. Repita esse procedimento umas três a quatro vezes e, como ele ainda não irá entender, vá embora.
Volte algumas horas depois para recomeçar a brincadeira.
Se ele soltar a bolinha no chão, vá até lá e jogue-a novamente, para que entenda, primeiro, que você quer continuar a brincadeira, e depois, que é preciso sua colaboração.
Observe sempre a reação de seu cão. São muito importantes os momentos de fazer cada procedimento.
Repita esse procedimento algumas vezes. E, novamente, pare de insistir.
Você vai perceber que, em dado momento, ele vai pegar a bolinha trazendo-a para soltar mais perto de você. NÃO PERCA essa oportunidade para pegar a bolinha e jogar novamente para ele pegar. Nesse momento, ele estará começando a entender que deve levar a bolinha para você jogá-la novamente.
Depois que ele aceitar essa atitude de trazer para mais perto, algumas vezes, comece a endurecer o jogo, exigindo cada vez mais perto. Nessa segunda etapa deste procedimento basta que ele aproxime a bolinha mais uma vez. Você deve exigir cada vez mais perto até ele trazer junto mesmo.
É chegado o momento de exigir que ele entregue "em mãos".Neste procedimento você deve começar abaixando-se para pegar a bolinha no chão. Depois, peça espalmando como no início. Nesse procedimento ele já tem conhecimento do processo da insistência e será mais curto. Insista até que ele pegue a bolinha no chão e coloque na sua mão. É a fase mais demorada mesmo.
Novamente NÃO perca essa oportunidade para se mostrar super alegre com a atitude para jogar a bolinha novamente para ele buscar.
Com a continuidade ele deverá entregar a bolinha em mãos.
Dos treinamentos é o mais fácil.
Você deve fazer um programa de trabalho:
Os cães, assim que nascem, encontram as tetas da mãe em menos de um minuto, ainda com os olhos e os ouvidos fechados.
O olfato é o primeiro dos sentidos que se desenvolve e é o mais
aguçado.
Querer ensinar um cão a farejar é uma pretensão igual a querer ensinar um pássaro a voar. O faro faz parte dos atributos naturais dos caninos.
O que você deve ensinar é encontrar o que você deseja.
Para percorrer uma trilha ele precisa querer...
Vamos lá:
O objetivo do treinamento do faro é fazer com que o cão associe o rastro deixado por uma pessoa àquilo que ele mais gosta. Tipo: no fim, se ele achar ganha um prêmio.
1. descubra o petisco que o cão mais gosta: salaminho, salsicha, fígado cozido, biskrok etc.
2. faça, na grama virgem (ainda não pisada), uma trilha com pequenos pedacinhos desse petisco (de 10 em 10 cm) de maneira que ao comer um ele já veja o outro e ao mesmo tempo associe com o cheiro da grama pisada. (Você já deve ter sentido o cheiro de grama recém-cortada, pois bem, o cão, que tem o olfato mais apurado que o nosso, consegue sentir o cheiro de grama pisada).
3. Essa trilha deve ser feita de manhã cedo, antes dos cães terem se alimentado e pode, no início, ser de um metro reto, com uma esquina e, depois, mais um metro. Ele vai fazer a trilha na primeira tentativa.
4. Na seqüência, você deve ir aumentando a distância dos petiscos, bem lentamente: de 10 para 15 cm, depois 20, 30, 50, 80, 120 e só passar para outra mudança quando o cão já estiver fazendo bem a anterior. Vai chegar a um ponto no qual o cão não consegue mais ver o próximo petisco e terá que acha-lo pelo faro. Essa seqüência deverá ser estendida até o cão conseguir fazer uma trilha de 100 metros, cada reta, encontrando apenas um só petisco em cada uma.
5. A próxima etapa é esconder a isca numa bolsinha que o cão não consiga abrir.
Ele terá que achar a bolsinha, avisar e esperar até que você chegue para abrir a bolsinha e oferecer o petisco.
6. A etapa seguinte é encontrar a bolsinha vazia e receber o petisco por você depois de ter indicado a bolsinha.
Pronto, você ensinou ele a achar a bolsinha. Depois é só continuar o treinamento até que ele encontre qualquer coisa que você queira.

Perfume Afrodisiaco